Colunistas, Cris Dios

Chegamos ao final de mais uma semana de moda e como sempre podemos absorver e adaptar muitas coisas para o nosso dia-a-dia, e claro, nos inspirarmos, pois esta é sempre a idéia e objetivo de eventos de moda: apresentar as tendências, para a partir disso, cada um ver o que pode ser aplicado em cada caso e o que nos cai bem.

Pudemos avaliar e sentir uma nova forma de apresentar as coleções, como o famoso “see now, buy now” executado de forma bem-sucedida em sua segunda vez pela Riachuelo na coleção especial desenvolvida com o famoso estilista Karl Lagerfeld, onde os convidados podem comprar as peças apresentadas na coleção logo após o desfile. Esta nova estratégia mostra uma nova forma de consumo da moda e beleza apresentado no evento. Tudo o que é apresentado pode ser consumido a curto prazo, não apenas as roupas em si, mas a beleza apresentada nos cabelos e maquiagem.

A questão política atual enfrentada pelo Brasil e o convite de amor a pátria e a nação estiveram presentes de diversas formas, quer seja apresentado na tendência tropicalista do desfile da Pat Bo, que teve o Brasil como sua maior inspiração, em coleção que trouxe peças com cores da bandeira, alegres, alto-astral, para motivar e inspirar suas clientes a amar e lutar pelo país. Este é apenas um dos casos que representa bem a influência da política na moda, reforçada pelo momento que o país vive. Helô Rocha apresentou uma coleção inspirada na cultura do cangaço e na mística do folclore nordestino, com um mix bem elaborado de babados, tecidos esvoaçantes como sedas, organzas, em cores candy’s em um mix bem elaborado de doçura e força.

Seguindo para o universo da beleza e mais especificamente dos cabelos apresentados nos desfiles, pudemos perceber uma ode ao natural, quer seja através do uso de tranças, como foi a inspiração do desfile da Tryia, ou a aposta em textura natural, como o desfile da Animale, Reinaldo Lourenço e Helo Rocha, que apostaram nele ainda dividido e repartido no meio.

Então vamos as tendências, que como vimos, já podem ser usadas desde já, contando que lhes caia bem, claro:

–       Cabelos repartidos no meio

–       Topetes – sim, eles voltaram

–       Tranças – de diversas formas, tamanhos, comprimento, na lateral, reta, vale tudo

–       Cabelo molhado acompanhado de boca marcada por um batom vermelho ou cereja

–       Ondulado natural é a textura do inverno

Na make podemos continuar apostando na beleza natural, ou seja, make nada, com o olho ou boca reforçada quase que como uma forma de acessório para o visual. O delineador gatinho ganha força e as sardinhas estão sendo bem exploradas, de forma natural, ou até mesmo artificial e viram um charme a parte.

Mas não se esqueçam, ninguém melhor do que você para saber o que lhe cai bem e o seu melhor amigo nesta hora é o espelho … confie no seu instinto.

Beijos,

Cris Dios (Hair Specialist e Cosmetóloga)

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